A desnutrição hospitalar ainda é muito presente a nível hospitalar. No entanto, a terapia nutricional busca combatê-la diariamente através da oferta adequada de nutrientes na quantidade necessária para recuperação e manutenção do estado nutricional.
As dietas são compostas por carboidratos, lipídios e proteínas. De acordo com a necessidade e quantidade de cada patologia, esses nutrientes são ajustados para atender as exigências dos pacientes. Dentre estes componentes, a proteína é um item muito importante. Ela esta envolvida em diversas funções do organismo como estruturais, motoras, metabólicas, hormonais e imunológicas. Nas dietas enterais, ela se apresenta como oligomérica, polimérica e elementares, o que a classifica quanto a sua estrutura de absorção.
As proteínas se destacam pela sua relação direta com a funcionalidade no pós alta e pelo risco de mortabilidade. Os músculos representam cerca de 40% da composição corporal e está envolvida em funções vitais, como por exemplo, o diafragma, músculo envolvido na respiração.
Além do tipo de proteína, a quantidade ingerida também é de suma importância para a recuperação desses pacientes. Os atuais guidelines indicam volume inicial de no mínimo 1.2g/kg/dia, na maioria dos casos, para pacientes com uso de dieta enteral, sendo o nutricionista, o profissional apto para calcular a quantidade necessária de tais nutrientes.
