Você sabia que a dipirona é umas das 10 substâncias mais vendidas nas farmácias no Brasil? Entretanto, em alguns países como Estados Unidos, Japão, Austrália e a maioria dos países da União Europeia a sua venda é proibida, pelo suposto riso de agranulocitose irreversível, já descrito há anos na literatura, apesar de rara a agranulocitose é uma reação adversa imprevisível e potencialmente fatal frequentemente causada por medicações, a dipirona é uma das substâncias sabiamente associadas a agranulocitose e pior é que ela não depende da dose, ou seja, pode ocorrer mesmo em quantidades suficientes para o controle da dor e febre. Na Suécia, todos os produtos contendo dipirona foram retirados do mercado desde 1974, em 1995 foi reintroduzida com base em uma baixa incidência encontrada em estudos, porém foi novamente suspensa em 1999 devido a outros dados apresentados.
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou, em julho de 2001, um “Painel Internacional de Avaliação da Segurança da Dipirona” com objetivo de promover um amplo esclarecimento sobre seus riscos. Nesse painel formou-se um consenso de que a eficácia da dipirona como analgésico e antitérmico é inquestionável, que os riscos atribuídos à sua utilização eram baixos, e que os dados científicos disponíveis apontando a ocorrência desses riscos não eram suficientes para indicar alteração de sua situação regulatória (venda sem prescrição médica).
Apesar da dipirona ser um medicamento de venda livre, no Brasil, deve-se a alguns sintomas e reações adversas:
- Anemia;
- Queda do número de plaquetas;
- Reações cutâneas graves;
- Broncoespasmos;
- Náusea;
- Vômito;
- Sonolência;
- Cefaleia;
- Diaforese (transpiração excessiva)
Caso identificada algumas dessas reações citadas durante o uso, é importante que o tratamento seja interrompido, em caso de dúvida, procure o farmacêutico e em caso de reações severas como falta de ar, procure um atendimento de emergência o mais rápido possível.