março 20, 2023

A importância de observar as fezes, nos pacientes em uso de sonda

As fezes muito nos falam sobre a nossa saúde. Nos pacientes em uso de sonda não é diferente! Por isso, ter atenção ao seu aspecto pode ajudar no cuidado do paciente.

A nossa alimentação influencia no nosso intestino. Dependendo do que comemos podemos ter o intestino mais solto ou preguiçoso. O mesmo acontece com as dietas enterais, que de acordo com a sua composição pode constipar ou acelerar o fluxo intestinal.

É importante lembrar que, as fezes da pessoa que se alimenta via enteral, costuma ser diferente daquele que se alimenta via oral. Isso porque os nutrientes são oferecidos de uma forma totalmente diferente comparado a um alimento convencional.

Quando comemos uma refeição, precisamos mastigar, engolir, digerir, absorver aquele alimento, e o que sobrar será eliminado em forma de fezes.

Na dieta enteral a “refeição” é liquida, não demanda mastigação, e a digestão é facilitada, o que torna sua absorção mais fácil e rápida também. Sendo assim o paciente pode apresentar evacuações menos frequentes ou em menor volume.

Outros pacientes em alimentação enteral, podem apresentar condições especiais de digestão e absorção de alguns nutrientes, relacionadas a alguma doença, como por exemplo: obstrução intestinal, doenças inflamatórias intestinais, disbiose, etc. Essas condições podem provocar alterações gastrointestinais que comprometem o metabolismo de alguns nutrientes (mesmo a dieta sendo líquida) fazendo com que o paciente apresente fezes mais frequentes, em maior volume, e as vezes até com traços de sangue.

mais frequentes, em maior volume, e as vezes até com traços de sangue.

Sendo assim, é fundamental a observação do aspecto das fezes. Dependendo da sua condição, o nutricionista deve direcionar a melhor fórmula de dieta. No mercado existem dietas com várias composições, podendo apresentar ou não as fibras, ou ainda determinado tipo de fibra (solúvel/ insolúvel). Alguns fórmulas inclusive, apresentam alguns nutriente modificados para garantir melhor absorção, como dietas com proteína hidrolisadas, por exemplo.

A água também influencia nas fezes, e dependendo de como elas estão precisamos ajustar o volume de água a ser ofertado ao paciente.

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